segunda-feira, 4 de maio de 2015

E agora José?



E agora José?
Distante da pátria amada
colhendo notícias de notícias
volto pra onde
pra onde volto
seio desgastado
errante água seca
desmentido horizonte azul
contas e contas
recontadas sem conta-gotas
acumulando juros...
E agora, José?
Ouro, prata, cobre, níquel
roubados, desviados
Correm os corruptos
para o silêncio
o povo desespera
as ruas manifestam
o sangue na luz do agora evapora
mesmo assim retinto na tua face
está aquele sorriso bobo
desmesurado
de quem aceita tudo
de quem tudo aceita...
E agora, José?
Vai te acalmar e aceitar,
lutar, brigar, reclamar?
Ou vais usar mais uma vez a face virtual
e postar umas mil vezes
que isso tem que parar...
E o que pára José?
Pára a ida,
pára a vinda
parando o rumo
da criação, da educação, da economia de um país...
É José, espero que esse agora possa ser reinventado
porque se já já eu nestas terras os pés toco,
não quero ter que revirar os olhos
para o céu, à procura de um sol
no meio de um mar de cinzas...

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Uma reflexão após apresentação na 3rd Conference on Arts Based Research and Artistic Research.





De hoje - diário de Bordo.
Como uma manifestação do conhecimento acumulado com as experiências atravessadas.
Assim foi a minha apresentação no 3rd Conference on Arts Based Research and Artistic Research. Nas dúvidas da construção de como falar, porque falar, o risco assumido ao pesquisar o Desenho e o ensino do Desenho e a tensão entre teorias e práticas, as pontes que desenvolvi ficaram presentes.
Foi difícil por razões de apropriação científica no jogo político que rege as instâncias da Arte/Educação que muitas vezes se detêm em assumir uma visão ou outra e esquece dos problemas e das necessidades dos professores que estão nas escolas e do sistema das políticas educacionais na área. 
Desses problemas escolhi o que me causava mais mal-estar, o Desenho e o seu ensino, por continuidade, seu aprendizado. Dos temores, dos medos evidentes, fui desenhando nesta pesquisa e sei que não poderia ser de outra forma. 
Como pesquisar uma prática artística tão multi, inter e transdisciplinar (MIT) sem assumir um processo criativo? 
Como envolver-se a/r/tograficamente e autoetnograficamente com um problema investigado sem experienciá-lo? 
Para mim isso foi impossível, e procurei mostrar as barreiras do que se vê como estudos e investigações na Arte/Educação e quão necessária é para nós que estamos na universidade irmos às fontes, parar com a preguiça de ler a visão de fulano que citou o sicrano etc etc. 
É essencial para que nosso campo dê realmente um salto crítico se dialogarmos mais com nossos próprios olhos, não ficar também no lugar-comum dos modismos teóricos e práticos.
O que meu contexto traz e o que outros contextos trazem? 
Esse devia ser o ponto de partida para qualquer pesquisa na área de Arte e especialmente na Arte/Educação, no meu caso da apresentação de hoje, foi um ponto pra minha pesquisa em Arte/Educação baseada nas Artes Visuais. 
Nesse modo, não tenho medo de ser encarada não como uma teórica, mas como uma terrorista, pois a subversão a um sistema estandardizado, escolarizado que entrega pronta as questões e as possíveis respostas aos estudantes, ao ensino, à produção artística e a pesquisa... é mais que necessária....
Talvez eu queira muito, eu sonhe alto, mas não desisto dos meus sonhos. Cansei de ver gente que está na docência universitária proclamar entre congressos, seminários, conferências, palestras e nos corredores das instituições pelo mundo nas pontes que tenho tecido, reclamando de que o paradigma persiste. O quadrado persiste, o triângulo persiste, a linha reta persiste... 
Por que não posso eu desenhar uma sinuosidade de caracol, como dos meus cabelos? Por que não divergir? 
Não estaria eu fugindo da minha função social e profissional como docente ao esquecer do que é ensino e aprendizado? 
A divergência nesse caso é fundamental. Divergência pra crescer junto. Quanto mais divergência melhor, pois conhecendo os pontos diferentes e as suas mutilfacetas encontramos os pontos em comum e nisso, todos progridem. 
Não há como uma docência universitária em Arte/Educação existir na contemporaneidade, que se veja crítica, reflexiva, emancipadora, e quiçá agonística, se se prende em uma convergência de fatores teóricos e de ações exercicizadas. 
Sou a favor de novas figuras, de novos olhares e também de velhos, pois no passado também encontramos verdades, quem sabe seja isso.
Se cada um procurasse ampliar a sua visão e suas lentes ao invés de usar as lentes alheias sempre, o caminho fosse mais holístico.
Não sei. Entendo neste ponto que a realidade é colonialista e não sou descolonialista.
Não há como descolonizar este sistema tão arraigado em nossas universidades, é além de difícil, é intransponível, mas será? 
Pra mim, aceitar a colonização é parte do processo, aceitar, entender, interpretar, mostrar aos meus colegas e estudantes seus absurdos suas idissiocracias, quem sabe conhecendo bem, tendo um olhar próprio sobre estes esquemas arraigados nas epistemologias, quem sabe aí apareça um movimento se não de questionamento, mas trazendo um outra possibilidade de experienciar e isso dê alguma ruptura no paradigma, reciclando-o de acordo com os contextos. 
Esta é minha esperança, é por isso que estou aqui tão longe do meu solzinho e dos ambientes que me aquecem a alma. O coração vai bem, a saúde controlada, a tese caminhando a saltos depois de uma trajetória entre pontes, com algumas pedras e percalços. 
Se fosse simples não seria pesquisa, se fosse apenas propedêutico não seria ensino e se fosse uma cunha básica da prática artística não se configuraria como Desenho. Por essas e tantas outras razões eu Desenho e procuro um Designare.

sábado, 27 de dezembro de 2014

Revisitando



Muita coisa aconteceu nesse intervalo em que deixei de publicar aqui.
Volto então pelo momento, a revisão está em pauta e nesta revisão, revejo os passos dados,
dos tantos lugares e pessoas
dos eventos, dos diálogos e conheceres.
Nestes meses estive imersa em territórios do ensino, da investigação e da produção artística...


Há dois dias estive pela 5a vez em Paris, 2a vez com meu amor.
Nestes dias, a ida ao Pompidou, os caminhos traçados juntos, os olhares entre Duchamp, Jeff Koons, as linhas abertas de tantos modernos e contemporâneos e aquele velho questionamento batendo à porta, até quando, até quando teremos que responder pra que serve a  Arte?

As tantas imagens desses dias, poucas sobraram, algum bug tecnológico deu-se na minha câmera fotográfica... talvez porque deviam permanecer em registro apenas na memória.
E o que é a memória? espaço que se esconde e registra , vocabulário gráfico, de onde emergem as imagens mentais que tenho desenhado nestes anos de doutorado...


Abaixo uma foto de parte do meu diário gráfico que vem desempenhando um papel mais do que de impressão, sensação ou criatividade, meu diário aparece além da tese e me conecta com as minhas questões, as minhas revisões de como anda o processo de interpretar as linhas em formas e nisso, eu não dependo da realidade, eu coleciono as imagens que vejo e por meio delas, reinvento.
O Desenho partiu de um dos tantos desenhos de Duchamp dos peões, reis, rainhas na sua época xadrezista. Talvez com isso eu também encontre uma estratégia. Uma que não esconda meu trabalho artístico, em que a criação sobreviva além da burocracia pedagógica, e que eu reinvente meu fazer educativo, por meio dessa ação criadora...
Outro dia escutei de um grande teórico português que não se é professor e artista, ou se é uma coisa ou outra, senão se está beirando uma esquizofrenia do indivíduo.
Eu discordo.
Podemos ser o que quisermos e a invenção tanto na docência quando na produção artística é o meio pelo qual todos nós seres humanos avançamos.
Invenção que vem da criação, e ai me apego ao Eisner e a sua visão de docência como Arte e de obra de Arte que possibilita uma Estética da docência...
 Desmistifico o paradigma e trago com a força que a tese pode me trazer, a vontade e o desejo de se repensar o Desenho e sua trajetória na formação de quem leciona Desenho a futuros professores de Artes Visuais.
Encarrego-me de deixar à luz meu processo, revejo, revisto, reviso, recrio...



sábado, 27 de setembro de 2014

What is art for? Alain de Botton's animated guide – video

In this exclusive video for the Guardian, philosopher Alain de Botton gives his top five reasons why art is such a vital force for humanity. Are we wrong to like pretty pictures? Why is some art painful to look at? Can art heal your feelings of urban alienation? Relax, watch and find out...
Clik HERE To see

From: The Guardian.

domingo, 12 de janeiro de 2014

Morre Elliot Eisner a 10 de janeiro de 2014

Elliot Eisner morre a 10 de janeiro de 2014,  de complicações da doença de Parkinson e de pneumonia...

Ele trouxe uma série de novos olhares sobre a visão de Arte como conhecimento que possibilita o acesso a plataformas críticas, reflexivas do desenvolvimento humano...essencial no momento em que vivemos... em meio a tecnologias de manipulação do saber e do poder manipuladas pela economia do consumo...

Que ele seja mais lido e traduzido no Brasil, principalmente nos cursos de formação de professores...deixo aqui minha homenagem à sua brilhante trajetória e às palavras que com ele aprendi e influenciaram toda minha trajetória artística e docente...


Com a morte dele, deixo aqui uma de suas palestras que mais gosto como singela homenagem ao que ele significa em meu trajeto artístico e docente, ao que aprendi com suas sábias palavras:




quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Especialistas debatem quatro mitos e fatos da educação brasileira

Edição do dia 16/12/2013
16/12/2013 10h31 - Atualizado em 16/12/2013 21h25

Educação básica ainda está na metade do século XX, diz cientista político.


Valorizar o professor é essencial, destaca o economista Ricardo Henriques.

Que valor o brasileiro dá ao conhecimento? Professores mais bem pagos produzem uma educação melhor? Escola pública é para os menos favorecidos? Há aluno que não aprende de jeito nenhum? Para debater estes quatro mitos da educação no Brasil, o seminário da parceria Globo Educação e GloboNews convidou quatro especialistas:  Cleuza Rodrigues Repulho, secretária de Educação de São Bernardo do Campo (SP) e presidente nacional da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime); Fernando Abrúcio, cientista político, professor da FGV e comentarista da rádio CBN; Luiz Felipe Pondé, doutor em Filosofia, professor da PUC-SP e da Faap; e Ricardo Henriques, economista, superintendente executivo do Instituto Unibanco e professor da UFF.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Call for Papers



"A Obra de Arte Total. Um Conceito Para Todos os Tempos e Lugares", até 31 de Dezembro.

Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, 12 – 14 de Março de 2014. Organização: Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes, Universidade de Lisboa (CIEBA/FBAUL).

O conceito “Obra de Arte Total” define-se pela natureza universal, globalizante e totalizante de uma obra de arte ao combinar, em si mesma, a pintura, a escultura, a arquitectura, a música, a poesia, e outras artes. No contexto específico do Pós-Romantismo alemão, Richard Wagner (1813–1883) procurou sintetizar a obra de arte numa retumbante combinação entre a música sinfónica, a acção dramática na interpretação textual e a representação cenográfica através da pintura e da escultura, com o propósito despertar no público as emoções mais subtis e profundas. Apesar do conceito alemão Gesamtkunstwert não ter sido originalmente utilizado por Wagner, o modo eloquente como se refere a um ideal de unificação de todas as formas de arte por meio da representação teatral apresentar-se-ia como a “consumação da obra de arte no futuro”.

Esta conferência tem o objectivo de repensar o conceito de “Obra de Arte Total”, analisando a forma como os artistas, antes e depois de Wagner, na Europa e no Mundo, combinaram diferentes formas de arte, estabelecendo relações inequívocas entre conceitos e materiais. Pretende-se sistematizar os processos criativos que apostam na transgressão à tradição individualizante das formas de arte em favor dos mecanismos simbióticos entre as artes visuais, a arte multimédia, as artes performativas, a arte popular, as artes primeiras. Esta conferência tenciona também perspectivar os modelos teóricos e práticos de síntese das artes evidentes nos diversos contextos culturais ao redor do mundo.

No contexto da Obra de Arte Total, para além destes aspectos, é importante reflectir não apenas os modelos de síntese das formas artísticas, mas também as referências textuais e visuais que muitas vezes as obras de arte agregam.

Os temas para discussão incluem, embora não estejam limitados a: i) Contextualização da reflexão histórica e estética do conceito Gesamtkunstwert; ii) A coalescência das artes visuais, as artes performativas, a arte multimédia, a arte popular e as artes primeiras; iii) A Obra de Arte Total no contexto da arquitectura: O Design para o Edifício Total; iv) O cinema como síntese da poética, da performance, da música, da fotografia; v) O impacto dos processos de globalização na combinação de formas de arte; vi) Arte colaborativa; vii) Antropofagia como procedimento estético (adaptação e apropriação de estilos e formas artísticas de outros artistas, de outras obras ou de outras culturas); viii) Museus e programação de exposições como elemento unificador das formas de arte (a harmonização expositiva e curatorial de formas de arte distintas, envolvências e interacções entre o projecto de arquitectura do museu e a prática museológica); ix) Artes Decorativas: aplicação e ornamento (as artes decorativas como expressão de combinação de diferentes formas de arte, colaboração entre artistas – entalhadores, designers, ourives, pintores, escultores, estofadores, etc); x) Apropriação e Remediação (análise de processos de recriação artística, especialmente por meio da arte digital); xi) Perspectivas modernas e contemporâneas sobre a Obra de Arte Total (prolongamentos da noção de obra de arte total durante o modernismo e a contemporaneidade); xii) Novas definições para a Obra de Arte Total; xiii) Envolvências da instalação e da noção de lugar; xiv) Pastiche e a re-invenção da obra de arte.

+ info: https://drive.google.com/file/d/0B9g9n1EC2s-eTWNLenY3N1RabUk/edit?usp=sharing

Simpósio Aprender a ser Docente - Universidad de Barcelona


Link para ver as Comunicações da mesa que participei: http://prezi.com/ewpm60daxtlo/copy-of-comunicaciones/

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Reflexões entre pontes artístico/educativas - Brasil e Finlândia




Rio Kemijoki, começando a congelar - Rovaniemi, Finlândia, novembro de 2013


O frio
o gelo 
o som 
o silêncio das árvores
caminhadas
por entre caminhos brancos
calando 
contando
revelando
importâncias
desvelando
velas acesas
dias-noite
noites-dia
do claro ao escuro
da dor ao riso
eu encontro
todas as palavras nascendo
com toda força e fúria
de como quando 
eu por elas
era devorada...
Das tantas vozes dialogadas no trajeto
delas eu revejo os passos
que vão sendo impressos
os registros que devem ser realizados
o que ainda está por nascer
o que está ainda por entregar
estou bem perto
da mirada
do momento exato 
em que eu não deixo de lado
o designare...
Na mesma tranquilidade que olho para a neve
olho para tudo à volta
as experiências
hão de valer a pena
todo sacrifício...
Estou aqui tão longe 
e ao mesmo tempo me sentindo tão perto
de onde meu coração mora,
de onde o tempo se torna mais congelado que o rio Kemijoki no inverno,
pois a memória viva
não deixa esquecer
traços
riscos que fizeram
grandes efeitos 
e marcaram para sempre minha alma.
Saudade - palavra
saudade
saúda a idade, o tempo que deve ser, estar, vir...



Depois de algumas semanas em Rovaniemi, Finlândia, eu agora repenso sobre minha investigação e minhas experiências profissionais.


University of Lapland - Rovaniemi, Finlândia

O Designare, presente como necessidade de traçar uma representação que produza significado, além dos territórios demarcados de teorias e práticas.
Há tantas diferenças entre a arte/educação finlandesa e a brasileira...
Mas aqui eu também encontrei semelhanças...
Parece-me que o mundo está em um movimento de diminuição da carga horária obrigatória de Artes. 
Na Finlândia, os estudantes só tem Artes até o 7º ano, depois é optativa. A justificativa neoliberal de que há outras questões importantes para os estudantes aprenderem, principalmente devido a necessidade que as empresas detêm diante das novas perspectivas da economia mundial. Enfim, a desculpa agora é a crise.
No Brasil, posso mencionar que na Bahia, o estado cortou a obrigatoriedade do ensino de Arte nos 2ºs e 3ºs anos do Ensino Médio. 
Fico me perguntando, será que a sociedade está tendo uma espécie de Alzheimer sobre as Artes nas escolas? Estão esquecendo do quão importante é para os indivíduos entrarem em contato e desenvolverem sua criatividade, sua expressividade, seus domínios motores e lógicos???
Que pontes podemos construir?

domingo, 20 de outubro de 2013

10 palestras para inspirar educadores



Boas ideias têm que ser espalhadas pelo mundo. É com essa premissa que as apresentações gravadas no formato de TED Talks (famosa marca de minipalestras on-line) se tornaram tão populares ao redor do mundo. Selecionando oradores qualificados e especialistas em determinados assuntos, as palestras têm como principal objetivo estimular transformações. No dia que encerra a semana do professor e com o objetivo de estimular o debate sobre inovações em educação, o Porvir selecionou 10 vídeos de personalidades com reconhecimento internacional e nacional sobre o temática. Todas as palestras têm menos de 20 minutos de duração e possuem legendas em português.
Confira as ideias que valem a penas serem compartilhadas:
1. As crianças podem ensinar a si mesmas
Palestrante: Sugata Mitra (Índia)
Especialista em tecnologia aplicada à educação, o indiano explica seu projeto “Buraco na Parede”. Nele, crianças conseguiram aprender sozinhas a usar o computador e passaram, em seguida, a ensinar a outras crianças.
2. As escolas não podem acabar com a criatividade
Palestrante: Ken Robinson (Reino Unido)
Para o consultor britânico, os estudantes devem aprender de maneira divertida e dentro de um ambiente escolar que estimule a criatividade. A palestra é uma das mais populares da web.

3. Professores precisam receber feedback
Palestrante: Bill Gates (EUA)
O cofundador da Microsoft e copresidente da Fundação Bill & Melinda Gates defende que até mesmo os melhores professores podem se tornar ainda melhores se receberem feedback de membros da comunidade escolar.

4. A chave para o sucesso? A determinação
Palestrante: Angela Lee Duckworth (EUA)
Para a professora de matemática de Nova York, a determinação e a vontade de vencer, tecnicamente chamadas de habilidades não cognitivas, são mais determinantes que o Q.I. para o sucesso de alunos oriundos de famílias de baixo poder aquisitivo.

5. Como as escolas podem trazem a inovação para a sala de aula
Palestrante: Luciano Meira (Brasil)
Para o professor do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Pernambuco, não é apenas a tecnologia que é capaz de produzir a inovação.

6. Educação Inovadora em favelas
Palestrante: Charles Leadbeater (Reino Unido)
Segundo o pesquisador britânico, as escolas precisam descobrir novas formas de aprender. Para ele, essa busca pode ser inspirada pelas experiências de educação em favelas do Brasil e do Quênia – que costumam ser mais informais e inusitadas.

7. O que a neurociência tem a ver com educação?
Palestrante: Sidarta Ribeiro (Brasil)
Atualmente diretor do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, o neurocientista destaca aspectos da neurociência e seu impacto na educação.

8. Como os jovens podem se transformar com a música
Palestrante: José Antonio Abreu (Venezuela)
Para o músico venezuelano, a música pode ser um instrumento de transformação social e melhoria da educação. No vídeo, ele explica o seu projeto intitulado O Sistema.

9. Sobre como ensinar artes e ciências conjuntamente
Palestrante: Mae Jemison (EUA)
Para criar verdadeiros pensadores, a austronauta, médica, colecionadora de arte e dançarina norte-americana afirma que educadores precisam ensinar artes junto com ciências, intuição e lógica.

10. Transformando lixo em brinquedos educativos
Palestrante: Arvind Gupta (Índia)
De acordo com o educador indiano, é possível utilizar instrumentos simples – estes, produzidos pelas próprias crianças – para ensinar princípios básicos de ciência e de design.

sábado, 5 de outubro de 2013

FELIZ DIA MUNDIAL DOS PROFESSORES!



"En este día, pedimos que los docentes puedan disponer de contextos propicios, formación adecuada de calidad y "garantías" sobre sus derechos y responsabilidades... Esperamos mucho de los docentes y ellos, a su vez, tienen derecho a esperar mucho de nosotros. Este Día Mundial de los Docentes nos ofrece a todos la oportunidad de apoyarlos." Irina Bokova, Directora General de laUNESCO 

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Revista de Artes Visuais Guarany - UNIVASF




Revista de Artes Visuais Guarany recebe inscrições para o primeiro número

REVISTA DE ARTES VISUAIS "GUARANY" RECEBE INSTRUÇÕES PARA O PRIMEIRO NÚMERO
[Fonte: Assessoria de Comunicação da UNIVASF, Helen Sampaio]
http://www.univasf.edu.br/

A equipe da Revista de Artes Visuais do Vale do São Francisco, ‘Guarany’, recebe até o próximo dia 10 de outubro inscrições de trabalhos e materiais artísticos para serem publicados na primeira edição do periódico. Poderão ser submetidos artigos, ensaios, resenhas, entrevistas, curadorias e relatos de experiência. Os interessados devem acessar o link , realizar o cadastro e enviar o material.

A edição de estreia de ‘Guarany’ está prevista para o mês de dezembro. Integram a equipe da revista, os professores do curso de Artes Visuais da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Fulvio Torres Flores e Fabiane Pianowski e três estudantes do curso que tiveram a iniciativa de produzir o periódico. ‘Guarany’ conta com o apoio da Pró-reitoria de Assistência Estudantil (Proae) e da Pró-reitoria de Extensão (Proex). O projeto objetiva a promoção de um espaço destinado às discussões sobre produções artísticas de modo geral e textos acadêmicos da área.

“Essa é a primeira revista de Artes do Vale e também a primeira que vai articular a parte artística com a parte acadêmica. Nós receberemos diversos materiais desde fotografias a textos acadêmicos produzidos na região e em outros locais”, destacou o professor Fúlvio. A revista será publicada semestralmente e disponibilizada nos formatos impresso e on line. Ainda segundo o professor, a proposta é criar um caráter de permanência para o periódico. “Mesmo que um dia a equipe mude, o material estará vinculado à página da Univasf, o que facilitará o acesso”, disse.

ACESSE A REVISTA AQUI

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Obras de Foucault, Rancière e Deleuze em PDF



Relação das obras disponíveis:

DELEUZE, G. A Filosofia Crítica de Kant
DELEUZE, G. A Ilha Deserta e outros textos
DELEUZE, G. A imagem-tempo, Cinema, vol. 2
DELEUZE, G. Bergsonismo
DELEUZE, G. Conversações
DELEUZE, G. Crítica e Clínica
DELEUZE, G. Derrames-entre el capitalismo y la esquizofrenia [espanhol]
DELEUZE, G. Diferenca e repetição
DELEUZE, G. Empirismo e Subjetividade
DELEUZE, G. Espinosa e o Problema da Expressão
DELEUZE, G. Espinoza - filosofia prática
DELEUZE, G. Foucault
DELEUZE, G. Kafka - Por Uma Literatura Menor
DELEUZE, G. Lógica do Sentido
DELEUZE, G. Nietzsche e a Filosofia
DELEUZE, G; GUATARRI, F. Mil Platôs - Capitalismo e Esquizofrenia v.4
DELEUZE, G; GUATARRI, F. Mil Platôs - Capitalismo e Esquizofrenia v.5
DELEUZE, G; GUATTARI, F. Mil Platôs - Capitalismo e Esquizofrenia, vol. 3
DELEUZE, G; GUATTARI, F. Mil Platôs - Capitalismo e Esquizofrenia, vol. 2
DELEUZE, G; GUATTARI, F. O anti-édipo - capitalismo e esquizofrenia, vol. 1
DELEUZE, G; GUATTARI, F. O que é Filosofia
DELEUZE, G; PARNET, C. Diálogos
DELEUZE, G; SILVA, T. Guia de leitura de 'Diferença e repetição'

FOUCAULT, M. A arqueologia do saber
FOUCAULT, M. A hermenêutica do sujeito [escaneada]
FOUCAULT, M. A hermenêutica do sujeito [transcrita]
FOUCAULT, M. A Linguagem ao Infinito
FOUCAULT, M. A Ordem do Discurso
FOUCAULT, M. A verdade e as formas jurídicas
FOUCAULT, M. A vida dos homens infames
FOUCAULT, M. As palavras e as coisas [escaneada]
FOUCAULT, M. As palavras e as coisas [transcrito]
FOUCAULT, M. Do governo do vivos
FOUCAULT, M. Doença Mental e Psicologia
FOUCAULT, M. Em defesa da sociedade
FOUCAULT, M. Estética - literatura e pintura, música e cinema [Ditos & Escritos III]
FOUCAULT, M. Estratégia - Poder-Saber [Ditos & Escritos, vol. IV]
FOUCAULT, M. Estruturalismo e pós-estruturalismo
FOUCAULT, M. Eu, Pierre Rivière, que degolei minha mãe...
FOUCAULT, M. História da loucura na idade clássica
FOUCAULT, M. História da sexualidade I - vontade de saber
FOUCAULT, M. História da sexualidade II - o uso dos prazeres
FOUCAULT, M. História da sexualidade III - o cuidado de si
FOUCAULT, M. Isto não é um cachimbo
FOUCAULT, M. Microfísica do Poder
FOUCAULT, M. Nascimento da Biopolítica
FOUCAULT, M. Nietzsche, Freud e Marx
FOUCAULT, M. O Governo de Si e dos Outros
FOUCAULT, M. O Nascimento da Clínica
FOUCAULT, M. O que é um autor
FOUCAULT, M. Os Anormais
FOUCAULT, M. Segurança, território, população
FOUCAULT, M. Verdade e subjetividade
FOUCAULT, M. Vigiar e Punir
FOUCAULT, M; CHOMSKY, N. La Naturaleza Humana

RANCIÈRE, J. A partilha do sensível - estética e política
RANCIÈRE, J. De uma imagem à outra... Deleuze e as eras do cinema
RANCIÈRE, J. Ética, estética e política. In Revista Urdimento
RANCIÈRE, J. La palabra muda - ensayo sobre las contradicciones de la literatura
RANCIÈRE, J. Literatura impensável. in Políticas da Escrita
RANCIÈRE, J. O conceito de anacronismo
RANCIÈRE, J. O Desentendimento - Política e Filosofia
RANCIÈRE, J. O Inconsciente Estético
RANCIÈRE, J. O mestre ignorante - cinco lições sobre a emancipação intelectual
RANCIÈRE, J. Paradoxos da arte política

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